segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dança Para Deficiêntes Auditivos

Achei bem bacana e importante essa reportagem e resolvi compartilhar com todos voces esse trabalho, espero que gostem e divulguem tambem.


Dança para surdos

Quem disse que surdos não podem ser dançarinos ou curtir uma música? O Grupo de Dança Surdos Videira é uma prova que tudo é possível através da interação de um trabalho desenvolvido que objetiva a inclusão social.
Liderado pelo intérprete Nilton Câmara, o grupo de 5 pessoas ensaiam coreografias e as apresentam em eventos particulares ou do governo na cidade de Fortaleza - CE. De acordo com Câmara, o grupo é reduzido porque é necessário trabalhar com cada um de forma intensiva e aproveitando melhor as habilidades individuais.
Há uma seleção para ingressar no grupo de dança. Na primeira fase, os candidatos são avaliados pelo histórico escolar e familiar, após essa aprovação há os requisitos técnicos de ritmo e expressão corporal. Essa triagem ocorre em média uma vez por ano.
Antes de qualquer atividade corporal, Nilton prepara seus alunos para conhecer a letra da música que será dançada, compreendendo seu significado e auxiliando nos conhecimentos da Língua Portuguesa. O próximo passo é sentir as vibrações do som e daí aplicar o texto a Libras (Língua Brasileira de Sinais), que é quando os participantes “cantam”. Isso resulta em musicalidade do corpo.
A sala de ensaio é adaptada com objetos simples, como o espelho, o aparelho de som com potência para deixar a música em volume altíssimo e o chão de assoalho de madeira, que facilita o aluno a sentir as vibrações.
Cada jovem apresenta sua facilidade ou dificuldade em demonstrar seus talentos, por isso os ensaios podem chegar até 8 meses, mas o que se busca é o nível possível de cada um, sendo trabalhados as expressões corporal e facial. Isso reflete no comportamento no âmbito social, pois passa a se expressar melhor vencer a timidez.
A proposta principal do projeto é transformá-los em atores com autonomia e não apenas em copistas, que imitam os sinais repassados por um ouvinte.
“Esse projeto é fundamental para a valorização da pessoa surda, que passa a se sentir cidadãos de direitos e além de valorizar a autoestima, acreditando que é eficiente e capaz de qualquer atividade através de outros sentidos que são aguçados, em que se iguala a outras pessoas sem deficiência. Assim ela conquista o seu espaço”, diz Nilton Câmara.
Para obter maiores informações sobre o grupo ligue: (85) 9969-4059
www.niltoncamara.net



Fonte: SENTIDOS

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Dia da Alegria e Dia Especial

Hopi Hari abre inscrições para Dia da Alegria e Dia Especial.Entidades podem se inscrever até 28 de fevereiro


O Hopi Hari, maior parque temático da América Latina, está com as inscrições abertas para a décima edição do Dia da Alegria e do Dia Especial. As entidades interessadas em participar devem se inscrever até 28 de fevereiro pelos e-mails: diadaalegria@hopihari.com.br ou diaespecial@hopihari.com.br.

No Dia da Alegria, que ocorrerá neste primeiro semestre, o parque abrirá exclusivamente para receber crianças carentes. Já no Dia Especial, programado para o segundo semestre, as portas do país mais divertido do mundo se abrirão para as pessoas com deficiência. Nas duas ações, todos os inscritos ganham passaporte, lanche, refrigerante, batata frita e sorvete.

As entidades interessadas devem encaminhar, por e-mail, um ofício, em papel timbrado, com informações sobre sua fonte mantenedora, ano de fundação, ações internas, número de pessoas assistidas e quantos monitores irão acompanhar a ação.

No ano passado, o Dia da Alegria recebeu 84 instituições carentes de 33 municípios do Estado de São Paulo. Cerca de 10 mil crianças curtiram as atrações do parque. Em suas nove edições, a ação beneficiou 88 mil crianças.

O 9º Dia Especial de Hopi Hari foi realizado em 23 de novembro e reuniu 8 mil pessoas. No total, 94 entidades participaram do evento no parque, 12 instituições da capital e 82 do interior. Os padrinhos foram a deputada estadual Célia Leão e os atletas da Seleção Paraolímpica Brasileira de Natação Andre Brasil e Daniel Dias, e o mascote foi o personagem Luca, menino cadeirante criado para a Turma da Mônica e cedido gratuitamente por Maurício de Souza para utilização no evento no parque.

Em 2009, o Hopi Hari foi sede do lançamento oficial do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas. O evento foi realizado em parceria com o Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) e Adibra (Associação Brasileira das Empresas de Parques de Diversão do Brasil).

Acessibilidade
A acessibilidade de suas 58 atrações é uma preocupação constante do Hopi Hari. Desde 2001, o parque mantém o Código Azul, desenvolvido com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade e com toda segurança às pessoas com deficiência. Para implantar o projeto, foi criada a Equipe Código Azul, que recebe treinamento específico para garantir atendimento diferenciado a esse grupo de visitantes.

Logo na entrada do Hopi Hari, a pessoa com deficiência (permanente ou temporária) é recebida por um colaborador do parque, que elabora um mapeamento personalizado das atrações indicadas para cada necessidade. Esse mapeamento leva em consideração diversos aspectos, como uso de medicação, movimento e coordenação, se há acompanhante ou não, entre outros fatores. O Programa Código Azul também é indicado para gestantes, idosos e pessoas recém-operadas ou com fraturas, como por exemplo, um braço engessado.

O parque conta, ainda, com serviço de locação de cadeiras de rodas motorizadas, oferece rampas de acesso para suas atrações e assentos preferenciais em seus teatros e restaurantes. Os colaboradores do parque também passam por treinamentos periódicos com o objetivo de oferecer serviço de qualidade e prestar os primeiros socorros, caso necessário. O parque possui mapa em braile, disponível no SAV (serviço de Atendimento ao Visitante), além das placas das atrações também em braile.

O Hopi Hari também mantém pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários e abre, constantemente, novas vagas para candidatos com esse perfil.

Fonte: Hopi Hari Comunicação

SESC PINHEIROS



Dia 05/03 - sabado o Proj. Passeando por Sampa Inclui estará no Sesc Pinheiros para assistir a um
Espetáculo com a Cia do Tijolo CANTA AQUI QUE EU CANTO LÁ.
Embarque apartir das 12:00 horas com retorno as 17:00 horas.

Para conhecer e entender melhor sobre a história e trajetória da Cia do Tijolo posto aqui sua biografia, Cia. do Tijolo

Cia. do Tijolo reúne grupo de artistas, atores e músicos que abordam em palco a vida e a obra de Patativa do Assaré (Foto: Divulgação) A Cia. do Tijolo surgiu do desejo de Dinho Lima Flor de criar um trabalho sobre a vida e a obra do poeta Patativa do Assaré. Reuniu-se então um grupo de artistas, atores e músicos - Rodrigo Mercadante, Karen Menatti, Fabiana Vasconcelos Barbosa e Thaís Pimpão - interessados em descobrir qual seria a melhor forma de levar essa ideia aos palcos.


O pensamento de Paulo Freire, com sua Pedagogia do Oprimido, se apresentou como um caminho para abordar a obra de Patativa, que estudou apenas seis meses e desenvolveu extraordinariamente as possibilidades poéticas, práticas e reflexivas no manejo da língua.

O nome Cia. do Tijolo se refere a essa inspiração dupla. O primeiro passo no processo de alfabetização do método criado por Paulo Freire é o levantamento do universo vocabular dos grupos com que se trabalha - são palavras ligadas às experiências existenciais, profissionais e políticas dos participantes. Hoje o grupo vive a aventura de construir o que é a Cia. do Tijolo. Tijolo é sua palavra geradora, seu princípio de orientação na construção do Concerto de Ispinho e Fulô.

Prêmios:
Vencedor do Prêmio CPT 2009 na categoria Projeto Sonoro.
Indicado ao Prêmio CPT 2009 na categoria Melhor Espetáculo em Espaço Não-Convencional.
Vencedor do Prêmio Shell 2009 na categoria Música.
Indicado ao Prêmio Shell 2009 na categoria Especial pela Pesquisa e Montagem do Espetáculo.

Ficha Técnica:
Diretor: Rogério Tarifa.
Diretor Musical: William Guedes.
Dramaturgia: Cia do Tijolo.
Supervisão Dramatúrgica: Iná Camargo.
Elenco: Fabiana Vasconcelos Barbosa, Dinho Lima Flor, Thaís Pimpão, Rodrigo Mercadante, Karen Menatti, Lílian de Lima.
Figurino: Silvana Marcondes e Cia do Tijolo
Músicos: Aloísio Oliver, Maurício Damasceno, Jonathan Silva.
Iluminação: Fábio Retti
Técnico de luz: Danilo Mora.
Cenotécnica/Cenógrafa: Silvana Marcondes.
Produção: Elisa Dutra


Fonte: Agencia de Notícias do Acre.